El secretario de Ambiente de la Rioja, Nito Brizuela presenta a los “expertos” Matthias Jakob y Pablo Wainstein
Tal cual puede leerse en inglés y en español en la página web de esta consultora, BGC trabaja en Argentina para las siguientes empresas mineras:
- Northern Orion Resources Inc.: Proyecto cuprífero Agua Rica, estudio de factibilidad.
- Barrick Gold Corporation: Investigaciones de permafrost en montaña Pascua Lama.
- Mina Alumbrera Ltd. :Mineroducto de Minera Alumbrera.
Para tener una dimensión del lazo que une a BGC con estas empresas basta leer el recuadro destacado que colocan en la portada de su página web: Barrick Gold y Minera Gold (las dos empresas afectadas por la Ley de Glaciares que presentaron recursos en la Corte) les ha confiado su proyecto Pueblo Viejo, en República Dominicana, una inversión valuada en 2.6 mil millones de dólares.
Científicos o empleados
Lo interesante de BGC es cómo trabaja: no sólo pone al servicio de las empresas mineras sus conocimientos técnicos. También ofrece científicos que publican estudios y dan conferencias. Dice textualmente BCG al presentar su oferta: “Los servicios que ofrecemos van desde estudios de alcance y pre-factibilidad, diseño e inspección de construcciones, administración de contratos o, en forma individual, revisión sénior de proyectos y opiniones de expertos”. (el subrayado es nuestro).
Estos expertos, a quien BCG denomina “empleados” tiene una virtud: todas sus investigaciones, antes de divulgarse, son revisadas “por la industria” minera. Es decir, por las empresas. Así lo confiesa textualmente:
“En BGC contamos, además, con un cuerpo técnico de más 80 empleados con nivel de posgrado, muchos de los cuales actualmente están trabajando en proyectos de investigación. Nuestro personal ha publicado más de 200 ensayos y artículos revisados por la industria, en revistas técnicas y capítulos de libros, y los han presentado en seminarios y conferencias”.
Señala, además: “En BGC participamos en numerosos proyectos de investigación financiados por la industria privada. Algunos miembros del personal de BGC trabajan como profesores adjuntos en la Universidad de British Columbia y se les ha invitado a ofrecer conferencias en una serie de universidades”.
Nada de esto fue advertido por el diario de Página 12 al reseñar la disertación de los empleados de BGC, pero no pasó desapercibido para la Unión de Asambleas Riojanas, que en un comunicaron informaron:
“Denunciamos que los dos disertantes en este evento, el Dr. Matthias Jakob y el Dr. Pablo Wainstein pertenecen a la Consultora canadiense BGC, empresa internacional sede en Vancouver, costa occidental de Canadá, que se ha expandido a América del Sur, África, Europa y Australia con una constante: ir de la mano de las mega mineras multinacionales (Barrick, Río Tinto, Northern Orion Resources Inc, Placer Dome, etc).
Están asociados al proyecto binacional Pascua Lama, y en Catamarca a Agua Rica y Alumbrera, entre muchos otros.”
FONTE:http://www.prt5.mpt.gov.br/module/publicacoes/publicacao.php?id=2883
ResponderEliminarMPT move ação contra mineradora por descumprir normas de segurança
Publicaco em: 17/12/2012
O Ministério Público do Trabalho de Juazeiro (MPT) ajuizou nesta segunda-feira (17) uma ação civil pública contra a empresa Jacobina Mineração e Comércio por descumprir normas de saúde e segurança do trabalho. As investigações, que foram realizadas de setembro de 2008 a outubro de 2012, constataram que a mineradora vinha expondo os trabalhadores a diversos riscos de acidentes de trabalho, além da contração de doenças causadas pelo acúmulo de poeira nos pulmões (silicose).
Movida pela procuradora do trabalho do MPT de Juazeiro Tatiana Simonetti, a ação civil pública pede à Justiça que determine à empresa o cumprimento das normas de saúde e seguranças dos trabalhadores. Também foi feito pedido para que a Justiça do Trabalho fixe em R$4 milhões a indenização por danos morais coletivos a ser paga pela empresa em função das constantes e repetidas infrações às normas de segurança.
As irregularidades foram comprovadas por várias provas colhidas no curso do inquérito civil que originou a ação, dentre os quais se destacam perícias realizadas por analistas do Ministério Público do Trabalho e pelo Centro de Referência de Saúde do Trabalhador - CEREST/Jacobina e CESAT. As ações fiscais e relatórios de análises de acidente de trabalho foram elaborados pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE/Juazeiro) e pela inspeção ministerial.
Segundo Simonetti, “as provas colhidas revelam que os mesmos problemas verificados no início das investigações, ou seja, desde o ano de 2008, se repetem atualmente na empresa. Diante desse contexto e ante a recusa da mineradora em ajustar voluntariamente a sua conduta, fez-se imprescindível o ajuizamento da ação civil pública”. Por causa do descumprimento das normas de saúde e segurança, três trabalhadores morreram nesses quatro anos vítimas de acidentes de trabalho, o que poderia ter sido evitado.
A Vara do Trabalho de Jacobina já julgou diversas ações responsabilizando a empresa pelo adoecimento e até pela morte de empregados por silicose, doença pulmonar secundária à exposição ocupacional à poeira de sílica, que está intrinsecamente associada à atividade de mineração subterrânea e, em casos de progressão e/ou não interrupção da exposição à sílica, pode levar o ser humano a óbito por insuficiência respiratória.
A empresa responde ainda por outras três ações civis públicas ajuizadas também pelos procuradores Tatiana Simonetti e José Adílson Pereira da Costa, que citam terceirização ilícita, prestação de horas extras acima do limite legal, não concessão de descanso semanal remunerado, trabalho efetivo em minas de subsolo em excesso, entre outras incorreções.
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